Do the Reaggy de Toots and Maytals é o marco do novo ritmo jamaicano que misturava influências de rock, calipso, R&B (Rhythm and Blues) e Ska.
Reggae: uns dizem que a palavra tem origem africana, espanhola ou mesmo jamaicana, mas o certo é que a “música do Rei” ganhou força aqui pela boca do nosso ministro baiano Gilberto Gil, no pedido No woman no cry.
A música da ilha desembarcou na Bahia e influenciou a criação de grupos como Studio 5, depois Os Remanescentes (década de 80) formado por Nengo Vieria, Sine Calmon, Tim Tim Gomes e Marcos de Oliveira que participaram de gravações com Lazzo Matumbi, Edson Gomes e Jerônimo.
Os músicos cachoeiranos seriam os grandes propulsores da música reggae na capital, despertando na nova geração o desejo de cantar reggae roots: surgem Diamba e Adão Negro em meados da década de 90.
Mas hoje, como está o reggae baiano?
Desde o episódio do carnaval de 1999 onde o Nayambing blues do Sine Calmon ecoou pelas ruas de salvador e não foi reconhecida pelos meios de comunicação, o reggae baiano tem se rastejado e apelado para as misturas com o axé para ganhar espaço. Será realmente necessário? O reggae da capital não tem forças suficiente para caminhar de pé, sem precisar se apoiar nas figuras de outros ritmos?
Acredito que o reggae do recôncavo, diferente do soteropolitano, está ganhando por se permitir ser o mesmo do começo como Nengo Vieira e companhia que ganham espaço no mercado de São Paulo. Talvez o reggae in evolution esteja caminhando sem olhar pra trás e por isso se perdendo no seu caminho. Que essa evolução, fruto da mistura e do desejo de crescimento, seja boa como a que aconteceu na Jamaica com Toots and Maytals, Skatalites, The Wailers e Jimmy Cliff.
Larissa Santiago
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4 comentários:
Caracas! Muito bom! Vou falar uma coisa pra vc: Depois de ler esse texto deu até vontade de pesquisar sobre o Raggae de origem mesmo. Sério! Nunca me importei muito cm esse estilo não. Mas realmente concordo com vc quando diz q os cantores não devem fugir da sua origem só para ganhar espaço...
É isso ai! Viva a música! Independente do estilo!
BJS!!!!!!!!!!!!!!!
Não sei muito sobre reggae, mas amo o ritmo.
Beijos
É....concordo com Larissa....as pessoas nao deveriam se subjugar para conseguir espaço,mas infelizmente....nem todo mundo tem seu trabalho reconhecido...e venhamos e convenhamos ninguém vive de vento...tem que ter algum retorno...
mas muito interessante o texto e eu gostaria de saber realmente a origem do reggae....
Ola!
muinto bom esse texto cara!!!
quero disser que em 2008 comersei a perceber que reggae estar comerçando a andar sem "amoletas"!!!
eu moro em Feira de Santana (BA), perto de salvador, e na minha cidade sempre quando eu sai para dar um passeio eu vejo carros com som de reggae, casas, pessoas escultando nos celulares, ... coisa que era rariissssimoo de se ver!!!!
E não so em Feira de Santana, mas toda cidade da bahia que eu visito sempre mim deparo com um reggae rots!!!
Até aquelas pessoas que nem queria ouvir falar sobre reggae, hoje estão comerçando a curtir!!!
Auguns curtem pela musica(ritimo), pois ela dar uma boa censação de levesa, paz. ela fas a quem esculta a refletir sobre a o que a letra prega
Outros curtem pela letra, e letra é que reggae não falta
os ex componentes do grupo remanescente cada veis mais populares, sem falar no Edson Gomes
sua fama esta esplodindo!!!!
O reggae a cada dia vem conquistando mais um pouco de espaço na população!!!
Creio eu que muintas pessoas ainda estão com aqueles pensamentos preconceituosos (criticando sem conhecer) pois numca pararam para conhecer, pois como dese Bob "O reggae não é pra si ouvir, é pra se sentir, quem nunca sentiu então não
o conhece"
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