Quem nunca ouviu essa frase “baiano não nasce, estréia”?
Pois é, esta terra já revelou grandes nomes da literatura, teatro, cinema e principalmente da música. Mas atualmente no axé music, o que a mãe baiana tem gerado?
Nos últimos quatro anos muitas bandas surgiram no cenário baiano, enchendo as casas de shows e eventos realizados em Salvador. A maioria desses novos talentos acabam não trazendo nada de novo, bandas como: Levada Louca, Capitão Axé, Bafafá, Planeta Axé e a cantora Maristela Muller, tem em seus repertórios muitas músicas de outras bandas e poucas canções próprias.
Já outras “inovam” demais, perdendo até o senso do ridículo, como a banda Badalada, que se diz diferente colocando uma sanfona na banda. Não esquecendo daqueles que tem sorte, como o cantor Alexandre Peixe, que é compositor de grandes hits da música baiana e que atualmente resolveu investir em sua carreira.
Outra grande parte dos novos talentos, imitam os nomes consagrados do axé como as bandas Chicana antiga Patchanka e a banda Voa dois. Porém existem realmente aquelas que diferenciam das demais, como a banda Negra Cor que possui influência da black music.
Poucas conseguiram o reconhecimento nacional e permanecem atuantes no carnaval, a exemplo da banda Rapazolla que comandava um bloco próprio o “inflamável” e no carnaval de 2008 passou a ser uma das atrações do bloco mais tradicional os “internacionais”, juntamente com a negra Cor.
E vocês, o que acham dos nossos novos talentos baianos?
Axé pra vocês
2 comentários:
Adorei o blog nico! ja ta nos meus favoritos! abraço cara!
Adorei a abordagem que fez, sobre essa dita "nova" safra da musica baiana, o raciocínio é bem simples faltam compositores para tantas bandas. Outro ponto que tem muita relevância é que os empresários só investem naquilo
que eles vão ter lucro, e o mais fácil é regravar sucessos com roupagem nova acreditam eles que isso diminui o risco de fracasso.
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